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Livros só para elite na 20ª Bienal de São Paulo

Ao visitar ontem a 20ª Bienal Internacional do Livro, o GuIgO NewS percebeu que ela não é sinônimo de compras. Não se iluda ao visitar hoje a exposição em São Paulo, pois é o último dia, que sairá com sua biblioteca recheada. Isto não acontecerá.

A não ser que você tenha muito dinheiro e não se importe com preços altos.

Muitas editoras trouxeram lançamentos, inovações, sucessos de vendas e acabaram fazendo filas nos respectivos caixas.

Só a fila da Panini com a nova edição mangá da Turma da Mônica chamava a atenção dos visitantes. Entretanto, as pessoas tinham nas mãos no máximo dois livros.

Os sebos ainda são ótimas opções para quem quer devorar livros e enchê-los de pó na estante.

Que não arrisca, não pechincha

O dono deste blog se deu bem ao tentar pechinchar. Ao ver o livro “Jornalismo Esportivo” do mito Paulo Vinícius Coelho, o PVC, ele falou com o vendedor que o preço estava alto e que não tinha os R$23,90. Resultado: a nota amarela de R$20 serviu ao ter sido dada em off ao solidário vendedor. Não é muito, mas é alguma coisa.

Muda a feira, não muda a comida

Pode ser “Salão do Automóvel”, “Salão Duas Rodas”, “Salão de Beleza” e “Bienal do Livro” que a parte de alimentação do Anhembi sempre está horrível. Falta alimento bom e espaço adequado para comê-lo. Fora que os preços são também totalmente inviáveis para um evento que a entrada é R$10.

O GuIgO NewS comeu um hot dog e se arrependeu, a única certeza é que o pão não era fresco, de tão duro que estava. A saída era apelar para a famosa pipoca. E nada. A pipoca estava murcha.

Pelo menos a água, vendida por R$2, aliviou os gostos na boca.

Visita estratégica

Alguns conhecidos do público foram encontrados na Bienal.

O candidato para prefeito de São Paulo, Geraldo Alckmin, estava tirando fotos com as pessoas e mostrando que tem um lado culto.

O sorriso no rosto representou, para os que o viram, que o tucano está confiante em vencer as eleições.

Suplicy estava lá também

Não, a Marta Suplicy não estava presente na Bienal. Devia estar relaxando e gozando em algum sítio do interior de São Paulo. O Suplicy que estava presente era o senador Eduardo Matarazzo Suplicy. O cobiçado político estava dando autógrafos para as pessoas que aceitaram receber (isso, foi presente, de graça, na faixa) o livro que relata suas aventura no Iraque e um pequeno livro, escrito em espanhol, sobre cidadania.

À noite, rolou um debate com o Rubem Alves e Chico Anysio.

É isso.

Um abraço.

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